Cultura data driven: o que é e como implementar?

Empresas que querem atuar de forma mais inteligente precisam adotar uma cultura data driven.

Até alguns anos atrás, era comum as estratégias serem elaboradas em cima de hipóteses e pontos de vista. No entanto, esse comportamento deixou de ser uma ideia interessante quando os dados passaram a compor o dia a dia das empresas e melhorar o direcionamento das ações estratégicas.

Ainda assim, existem líderes de negócios que tomam decisões baseados no feeling. Entretanto, para aqueles que querem potencializar os resultados, sobressair no mercado e reduzir a incidência de erros, é mais necessário do que nunca adotar uma cultura data driven.

Veja a seguir o que é a cultura data driven, sua importância e como é possível implementá-la em apenas 5 passos!

Cultura data driven: o que é?

A expressão data driven significa “orientado por dados”. Nesse sentido, a cultura data driven nada mais é que a metodologia que usa a coleta, análise e interpretação dos dados para direcionar os líderes na hora de estruturar o seu planejamento estratégico.

Empresas que adotam essa mentalidade costumam utilizar ferramentas de Machine Learning (Aprendizado das Máquinas) e AI (Inteligência Artificial) para simplificar todas as etapas.

Tipos de dados e análises

Existem três tipos de dados que podem ser coletados pela empresa: First-party data, Second-party data e Third-party data. 

Os first-party data são aqueles que podem ser coletados diretamente com o cliente, por meio de pesquisas, materiais ricos, engajamento em redes sociais, entre outros. 

Já os second-party data vêm de parceiros que trabalham com um público semelhante, mas que não são necessariamente o mesmo público. 

Enquanto os third-party data são coletados com clientes e também parceiros. 

Feita a coleta, é necessário que a empresa realize a análise dos dados, e para isso pode recorrer aos seguintes tipos:

  • Descritiva: usada para retratar comportamentos e tendências a partir de fenômenos reais;
  • Diagnóstica: apropriada para encontrar pontos em comum de causa e efeito;
  • Preditiva: aplicada para analisar fatos atuais e históricos para fazer previsões futuras; 
  • Prescritiva: utilizada para gerar recomendações de ações a serem tomadas pela empresa. 

Qual a importância da cultura data driven?

Ainda hoje existem empresas que utilizam dados esporadicamente para tomar suas decisões, mas a expectativa é que até 2025 esse comportamento mude. Isso porque os líderes poderão aproveitar mais dos dados, de forma natural e regular, e com isso se beneficiar. A previsão é de um estudo realizado pela McKinsey, empresa de consultoria americana especialista em assessoria estratégica. 

O posicionamento mais voltado para dados possibilita que as empresas atuem de forma mais inteligente, uma vez que as informações coletadas podem indicar, por exemplo: 

  • Quais são as atuais preferências dos clientes;
  • Onde se concentram os gargalos de operações;
  • Quais são os pontos fortes e fracos da marca;
  • Oportunidades de negócios.

A aplicação de estratégias voltadas para os números garante benefícios, como:

  • Maior eficiência operacional;
  • Aumento da aceitação do público-alvo;
  • Maior atração e fidelização de clientes;
  • Gestão otimizada.

Google, Spotify, Amazon, Facebook, Netflix e Disney são cases que já assumiram um posicionamento mais voltado para os dados. Empresas que querem ter um bom desempenho, assim como essas grandes marcas, precisam usar os números para elaborar planejamentos estratégicos mais assertivos e atuar de forma inteligente.

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5 passos para implementar uma cultura data driven

A cultura data driven se concentra em três pilares: coletar (reunir o máximo de números e informações possível), analisar (encontrar padrões e obter insights acerca dos dados coletados) e interpretar (identificar quais estratégias se encaixam à realidade e necessidades da empresa).

Portanto, para implementar uma cultura data driven, os líderes devem começar por:

1- Alinhar a mentalidade organizacional

Líderes, colaboradores, stakeholders. Todos precisam entender a importância do uso de dados para que a prática da coleta, análise e interpretação das informações se transforme em um processo de gestão, e os pensamentos estejam alinhados às estratégias de negócio. 

2- Estruturar o planejamento

Quais dados serão coletados e de que forma? Quem serão os responsáveis por fazer a coleta? Quais indicadores precisam ser avaliados? Quais são as ferramentas mais indicadas para fazer a coleta, análise e interpretação dos dados? 

Tais perguntas são importantes na hora de estruturar o planejamento. Assim, a empresa pode definir o que precisa ser feito, como fazer e quem serão as pessoas encarregadas por cada uma das tarefas.

3- Acompanhar métricas

É necessário que os líderes também acompanhem as métricas.Por meio dos indicadores, eles vão conseguir avaliar o desempenho da equipe, verificar se o planejamento está sendo seguido corretamente, e se a prática realmente está trazendo retorno.

4- Treinar a equipe

As pessoas serão responsáveis por transformar os dados em informações. Por isso, é muito importante que a empresa treine todos seus líderes e colaboradores para que saibam como coletar, analisar e interpretar todos os números, na prática.

5- Investir em soluções tecnológicas e serviços

Tecnologias de soluções de BI, Big Data e Analytics são excelentes para transformar os dados em informações. Além dessas ferramentas, a empresa também pode optar por modelos de serviços que contribuem para uma cultura data driven, como o outsourcing de data center. 

Cada dia mais empresas adotam uma cultura voltada para o uso de dados, e a tendência é que no futuro essa mudança se torne comum em todas as organizações. 

Embora ainda seja considerado um desafio coletar, analisar e interpretar dados, a verdade é que as empresas podem simplificar a prática com o apoio do outsourcing de data center.

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