Diante do crescimento das ameaças digitais, as empresas precisam reforçar suas estratégias de segurança e adotar soluções inovadoras para a proteção de dados. Mas a pergunta que fica é: como esse processo deve ser feito?
Segundo tendências de cibersegurança, a integração da inteligência artificial (IA) para identificação de ameaças cibernéticas e a migração para a nuvem podem ser a saída
Quer conhecer mais dessas tendências para minimizar as vulnerabilidades? Acompanhe!
Tendências de cibersegurança no Brasil 2025
Conforme exibe o relatório, há um número crescente de ataques direcionados a setores críticos, como saúde, finanças, serviços governamentais e indústrias. As organizações precisam, portanto, modernizar suas defesas internas, sendo empregando soluções inovadoras para a proteção de informações ou seguindo tendências de cibersegurança:
1. Integração da inteligência artificial
No Brasil, a adoção de plataformas baseadas em IA permite a análise simultânea de grandes volumes de indicadores ao apontar comportamentos anômalos e antecipar possíveis ciberataques.
Essa abordagem é capaz de reduzir significativamente o tempo de resposta a incidentes, minimizando danos potenciais.
2. Segurança na nuvem e proteção de dados
A migração para a nuvem tem se consolidado como uma forma de fortalecer a segurança digital, pois oferece medidas avançadas de proteção, como criptografia de dados, controle rigoroso de acessos e monitoramento contínuo. Esses recursos permitem que as empresas detectem e respondam rapidamente a atividades suspeitas, reduzindo riscos de vazamento e acessos indevidos.
Além disso, as plataformas em nuvem são configuradas para atender a exigências regulatórias, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o que garante que informações sensíveis sejam armazenadas e gerenciadas com altos padrões de segurança.
3. Crescimento das ameaças à cadeia de suprimentos
O crescimento das ameaças à cadeia de suprimentos exige que as empresas adotem medidas estratégicas para fortalecer sua segurança em 2025. Ataques a fornecedores ou parceiros menos protegidos podem comprometer organizações inteiras, explorando vulnerabilidades em sistemas interconectados.
No Brasil, o qual muitas empresas operam com uma ampla rede de distribuidores, é necessário adotar abordagens preventivas, como auditorias regulares de segurança e a exigência de padrões mínimos de cibersegurança em contratos.
Essas iniciativas garantem que todos os elos da cadeia sigam protocolos de proteção robustos, reduzindo riscos e fortalecendo a resiliência contra ataques cibernéticos.
4. Adoção de autenticação sem senha
Métodos como biometria (impressões digitais, reconhecimento facial) e tokens de segurança estarão sendo cada vez mais aplicados nas empresas para reduzir a dependência de senhas que, diga-se de passagem, são alvos frequentes de invasões de phishing ou força bruta.
5. Cibersegurança como commodity
Outra das tendências de cibersegurança em 2025 é a crescente padronização dos serviços de segurança, que passam a ser vistos como uma commodity, cujos serviços de segurança se tornam padronizados e amplamente disponíveis, conforme mostra a pesquisa.
Isso implica que as empresas são capazes de contratar pacotes de segurança prontos, fornecidos por grandes empresas especializadas, ao invés de cada empresa desenvolver suas próprias soluções do zero. Os pacotes possuem serviços como proteção contra ataques, monitoramento de ameaças e resposta a incidentes.
No entanto, é importante que as companhias escolham fornecedores confiáveis e garantam que as aplicações atendam às necessidades específicas de seu ambiente operacional.
6. Capacitação contínua em cibersegurança
Um dos pontos mais delicados na segurança digital é o fator humano. Falhas operacionais, conexões indevidas e golpes de engenharia social continuam sendo vetores comuns para ataques, de acordo com o estudo da Keepersecurity.
Para diminuir esses riscos, empresas brasileiras investem cada vez mais na capacitação contínua dos colaboradores, promovendo treinamentos periódicos, simulações de invasões e programas de conscientização.
7. Proteção para dispositivos IoT (internet das coisas)
Com a expansão dos dispositivos conectados, como câmeras e sensores industriais, os ataques focados a esses equipamentos podem comprometer dados sensíveis e até mesmo interromper operações críticas.
Por isso, espera-se um avanço nos métodos de proteção para IoT que inclui autenticação reforçada, monitoramento contínuo e criptografia avançada.
8. Zero trust como padrão de segurança
Diferente dos procedimentos tradicionais de segurança, que pressupõem confiança em redes internas, essa tendência de cibersegurança parte do princípio de que nenhuma identidade ou dispositivo deve ser automaticamente confiável.
Assim, as empresas deverão implementar cada vez mais verificações contínuas e segmentação de acesso para minimizar vulnerabilidades e evitar movimentações laterais (pontos de entrada espalhados pelos cibercriminosos para o resto da rede) em caso de invasão.
Conclusão
As tendências de cibersegurança no Brasil para o ano de 2025 mostram que as organizações necessitam adotar uma postura integrada e adaptável para enfrentar os desafios do ambiente digital.
Companhias que se anteciparem e incorporarem tais medidas protetivas serão mais capazes de resguardar ativos digitais, garantir a continuidade dos negócios e encarar os desafios impostos pelas ameaças cibernéticas emergentes.
Curtiu o conteúdo? Então veja nosso artigo sobre as estratégias que auxiliam na redução de custos relacionados a incidentes digitais.